Uma agência reguladora decidiu não impor restrições às operações da companhia petrolífera venezuelana, PDVSA, em seu terminal na ilha holandesa de Bonaire, depois de receber novas garantias de reparos, afirmou na quarta-feira a Inspecção Holandesa de Meio Ambiente Humano e Transportes (ILT).
A ilha do Caribe em dezembro disse que a PDVSA poderia perder sua licença para operar a instalação de armazenamento de petróleo, o que é essencial para as exportações de petróleo combustível venezuelanas, se não pudesse atender às demandas de manutenção dos reguladores.
As autoridades pediram à PDVSA que se comprometeu com um projeto de remediação envolvendo compromissos financeiros firmes. Enquanto isso, vários tanques de petróleo estavam fechados porque não estavam em conformidade com os regulamentos, de acordo com a fonte de uma empresa.
A agência disse na quarta-feira que a PDVSA demonstrou que tem recursos financeiros para abordar de forma urgente a manutenção chave em atraso. O primeiro pagamento foi feito há várias semanas, de acordo com a fonte.
"O ILT não imporá coação administrativa à Bonaire Petroleum Corporation NV (BOPEC) por enquanto. (Ele) não desligará o uso dos pilares na empresa", disse a agência em um comunicado.
Mas a "supervisão afiada" seguirá para garantir que o trabalho de manutenção seja realizado de forma adequada e segura, acrescentou a agência.
Uma série de inspeções são planejadas este ano para verificar que a BOPEC está tomando medidas para cumprir os regulamentos. Podem ser impostas penalidades e novas restrições se o operador não cumprir, afirmou o ILT.
A BOPEC, de propriedade total da PDVSA, possui uma licença ambiental desde 2014, mas sofreu "sérios atrasos" na manutenção de tanques de armazenamento, tubulações, cais e instalações elétricas, de acordo com o ILT.
O terminal de petróleo de 10 milhões de barris é fundamental para a logística da PDVSA no Caribe, e seu fechamento pode afetar os embarques de combustível para clientes na Ásia, quando o país membro da OPEP está desesperado pela receita de exportação.
Reportagem de Gary McWilliams e Marianna Parraga